11.13.2014

Agressão Redireccionada - Gatos


Já explicámos que existem diversos tipos de agressão felina e que os iríamos abordar separadamente. Importa relembrar, que a luta é sempre a última opção para um gato e é muito importante não ignorarmos os sinais agressivos que eles nos demonstram como bufar, morder e arranhar. Nenhum gato irá ser agressivo a não ser que sinta não ter outra escolha.

Hoje vamos falar de agressão redireccionada a humanos. Nestas situações, o gato ataca outro alvo quando é impedido de exibir comportamentos agressivos contra o seu alvo inicial, o que significa, neste caso, que irá atacar uma pessoa. Por exemplo, o nosso gato vê um gato aproximar-se da janela que o assusta e quando nos aproximamos ele ataca-nos. Isto acontece porque o gato está demasiado excitado para controlar o seu instinto, que seria atacar o gato para que se fosse embora do seu território.

Pode ocorrer uma agressão redireccionada sem que tenhamos tempo de perceber qual era o estímulo inicial e criar a ideia que temos um gato agressivo, quando na realidade os gatos podem demorar muito tempo a acalmar-se e podemos não entender o que causou o comportamento. 

O problema é que muitas vezes este género de reacções que não compreendemos, visto que íamos só acalmar o gato com a melhor das intenções, começa por deteriorar as relações dono-gato. É importante sabermos que nestes casos, o melhor a fazer (se o gato não está a pôr-se a si próprio ou a outro animal em risco) é deixá-lo acalmar-se e não lhe tocar. O ideal é distraí-lo do que o está a perturbar e caso não seja possível, deixá-lo totalmente sozinho até que se acalme.

Pode acontecer que um gato fique preso nesta resposta emocional e continue a atacar o dono mesmo sem a presença do estímulo. Nesta caso, deve procurar a ajuda de um profissional que crie um plano de brincadeiras, estimulação, treino e faça dessensibilização e contra-condicionamento até o gato deixar de atacar o dono.


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